Opowieść z zabawkowymi żołnierzykami, wspomnieniami z pulpowych komiksów, postkolonialnym kacem, dziecięcymi zabawami i wymykającą się winietą. Abranches rozjaśnia nostalgię dzieciństwa, tworząc dychotomiczną opowieść, operującą na krwawej rzeczywistości i uproszczeniach jej prezentacji w kulturze popularnej.
A UMBRA #3 é desta. Depois de atrasos e acidentes a edição reconfigurou-se e aqui está com os autores Simon Roy, Pedro Vieira de Moura, Bárbara Lopes, Ricardo Baptista, David Soares e Filipe Abranches. Junta-se a nós o ilustrador João Maio Pinto que nos traz a capa fantástica com que nos iremos forrar.David Soares e Filipe Abranches, “Intenções Comestíveis; ou Nova Tábua de Cebes” – 32 páginasUm cataclismo enigmático fez desaparecer as montanhas e impede a construção de estruturas elevadas. Um multimilionário obcecado pela esperança de encontrar a última montanha existente poderá ser a testemunha dos últimos dias de um mundo moribundo e unidimensional. Pesadelo surreal ou retrato da actualidade?Pedro Moura e Ricardo Baptista, “Weep me not dead” – 20 páginasA herança do Iluminismo é a razão. A civilização europeia, industrial e capitalista crê piamente no sempiterno progresso, cada vez mais justo e equilibrado. Organizar a sociedade e a vida de acordo com tal princípio levará seguramente a uma melhor realização do potencial social e moral humano. À felicidade, mesmo. Certo? Certo?Bárbara Lopes, “Tens a certeza?” – 32 páginasApós a longa viagem, aguarda-te um grande banquete e, do outro lado da mesa, um vulto estranho. Ele sabe tudo – foi por isso que vieste. Afinal, o que pesa mais? A dúvida ou a verdade? Se pudesses ter a resposta a qualquer questão, ias arriscar saber?Simon Roy, “Naufragado com Dan, o gorila” – 25 páginasUm náufrago e um gorila falante estão presos numa ilha. Mas há amizade, entretenimento, surpresas. Quem abdicaria disso? Simon Roy interroga a elasticidade dessas relações. O que é mais importante para o demonstrar: estreitar laços ou aceitar vontades diferentes?