Miguel Torga Libros
Miguel Torga, reconocido como uno de los más grandes escritores portugueses del siglo XX, exploró la nobleza de la condición humana en su extensa obra, que abarca poesía, cuentos, obras de teatro y diarios. Sus escritos a menudo reflejan una perspectiva agnóstica, profundizando en un mundo donde Dios está ausente o es un creador pasivo e indiferente. Torga se centró en retratar el espíritu humano dentro de un mundo que es a la vez hermoso y despiadado. Su voz distintiva y sus profundas exploraciones temáticas hacen que su obra sea singularmente cautivadora.






Bichos
- 152 páginas
- 6 horas de lectura
(ver série Grandes Livros - BICHOS - Miguel Torga > http://ensina.rtp.pt/artigo/bichos-de... « "Bichos" de Miguel Torga é um universo desenhado em catorze contos, onde humanos e animais partilham características e também as vicissitudes da vida, colocando questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência. Este clássico da literatura portuguesa, foi publicado pela primeira vez em 1940. Cada um dos catorze contos tem uma personagem: um animal humanizado ou um humano que é quase animal e todos vivem em luta com a natureza, Deus ou consigo mesmo. Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade. As suas histórias, apelam à interpretação porque representam dilemas muito humanos mas partilhados quer pelos homens quer pelos animais. O Homem é, neste livro, mais um bicho entre os outros e não ocupa um lugar privilegiado na criação. Para Miguel Torga, a evolução afastou o Homem da natureza, condenando-o à perdição e, viaja com “Bichos” em busca da sua essência selvagem, da pureza dos instintos, pondo em causa Deus, liberdade, sociedade e a relação do individuo com elas.[...] » ver mais at http://ensina.rtp.pt/artigo/bichos-de...
Tales and More Tales from the Mountain
- 224 páginas
- 8 horas de lectura
These brief and telling stories of rustic life and love are set in the remote and barren Tras-os-Montes - over the mountains - region of North East Portugal. The author speaks of the men and women living there, complex in emotion and thought, and elusive and thrifty with words.
Farrusco the Blackbird, and Other Stories From the Portuguese
- 104 páginas
- 4 horas de lectura
Recognized for its cultural significance, this work contributes to the foundational knowledge of civilization. It is valued by scholars for its insights and relevance, making it an important text for understanding historical and societal contexts.
Erzählungen aus dem Portugiesischen, übersetzt und mit einer Einführung von Curt Meyer-Clason. 107 Seiten.
Uma das paixões de Miguel Torga é conhecer Portugal. Desde os tempos de Leiria, percorre o país de lés a lés, registando as paisagens, os monumentos, os modos de falar, os sabores do pão e do vinho, a feição das gentes. Em finais dos anos 40 viaja de automóvel com um amigo igualmente entusiasta, Fernando Valle Teixeira, cuja família tem casa na Quinta da Raposeira, em Lamego. As férias em Trás-os-Montes, a caça, as idas anuais às termas do Gerês são também meios de conhecer palmo a palmo, com «uma erudição adquirida pelos pés», os socalcos do Douro, a povoação mais remota, a capelinha românica abandonada, o castro em ruínas, as fragas mais altas da Calcedónia. Em 1950 publica o livro "Portugal", uma «invenção de Portugal» (na fórmula feliz de um crítico francês) que é a expressão dessa aprendizagem, dessa decifração e dessa compreensão da pátria.
«Na tua ideia, o que escrevo, como por exemplo estas histórias, é para te regalar e, se possível for, comover. Mas quero que saibas que ousei partir desse regalo e dessa comoçao para te responsabilizar na salvaçao da casa que, por arder, te deslumbra os sentidos.» Miguel Torga, pseudónimo literário de Adolfo Correia Rocha, nasceu em Sao Martinho de Anta, Trás-os-Montes, a 12 de Agosto de 1907, e faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995. Formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, colaborou na revista Presença, e dirigiu as revistas Sinal e Manifesto. Em 1976 foi distinguido com o Grande Prémio Internacional de Poesia das Bienais Internacionais de Knokke-Heist, em 1980 com o Prémio Morgado de Mateus, em 1981 com o Prémio Montaigne (Alemanha), em 1989 com o Prémio Camoes e em 1992 com os prémios Vida Literária da Associaçao Portuguesa de Escritores e Figura do Ano da Associaçao dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira, bem como o Prémio Écureuil de Literatura Estrangeira (Bordéus). A sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas.